Quem sou eu

Minha foto
Sou um andarilho falastrão.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Propaganda em verde e amarelo


Persuasão é a palavra chave para ter uma reflexão sobre a influência da propaganda na vida das pessoas. Para dar início a esse texto, precisei convencer-me de que sou capaz de ter ideias para posteriormente apresentá-las, correto? Pois bem, a propaganda se dá por isso: convencimento. A propaganda convence, vence, vende, usa, abusa, troca e joga fora. Segundo grande filosofo contemporâneo Gilles Lipovetsky, a moda é a espinha dorsal do consumismo. São sapatos, calças, saias, camisas que fazem o consumo tornar-se de total necessidade dentro de cabeças acríticas. Com a propaganda, isso ocorre de forma mais eficaz. A moda, a propaganda e o consumo não param do outono ao inverno, da primavera ao verão. E as palavras-chave para entrar neste mundo são: persuadir, vender e lucrar. Analisando friamente, a publicidade tem uma função importante em nossa sociedade, afinal, com ela a venda de produtos aumenta e isso colabora com o crescimento econômico do nosso Brasil. Aliás, um exemplo notável disto é a Copa do Mundo. Tem algo melhor do que isso? A venda de artigos do Brasil neste período cresce abruptamente. São bandeirinhas, apitos, camisas personalizadas, tintas para colorir as ruas de verde e amarelo. Todos lucram, desde grandes empresários até vendedores ambulantes nos faróis. Durante um mês, o Brasil gera empregos temporários, produz mais, consome mais, lucra mais. Porém, como disse anteriormente, ela usa, abusa, troca e joga fora. Ou seja, seremos brasileiros até quando a propaganda quiser. Quando a Copa do Mundo acabar, a propaganda direcionada ao Brasil acabará também. Continuaremos mostrando que temos orgulho de ser brasileiro ou esse sentimento irá embora junto com sua propaganda? Esse é o lado negativo dela, com suas publicidades totalmente conativas, que conduz uma nação ao consumo inquestionável e ao sentimento, que por boa parte é efêmero: orgulho de ser brasileiro.

Um comentário:

  1. Resumindo, como diz uma música, brasileiro só é brasileiro em época de Copa ou quando vai morar na Europa. Muito bom o post, Renato.

    ResponderExcluir