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sábado, 17 de abril de 2010

Medos, fantasias e um pouco de maquiagem: Qual é a de inovar?


Medos, fantasias e um pouco de maquiagem: Qual é a de inovar?
Sempre tive medo de tentar saber o contexto dessas palavras, afinal, a cada página lida torno-me uma fantasia cheia de maquiagem.
"O mundo parece um ser tornado à vaidade, não é?" Disse-me um velho senhor ao enxergar o contraste urbano de sua sociedade - a aurora do dia não trouxera-me o real significado das ditas palavras. Talvez tenha sido a fantasia, a fantasia de não querer ver a realidade que deixou-me assim: com medo e cheio de maquiagem na alma e no rosto. Desgosto, pardon.

" Pra que ter a chave se a porta já está aberta? "


SE QUESTIONE.

sábado, 3 de abril de 2010

Mundo inquestionável?


Somos nada, nada somos.
É, leitor. Crise de existência? Que nada.
Somos controlados por cordas invisíveis que se quer nos damos ao cuidado de saber de onde que elas vem e pra onde nos levam.
Controlada é a rotina que me corrói. Embecilidade foi quem disse que o trabalho enobrece o homem. Enobrece mesmo?
A vaidade deixa-nos cada vez mais cegos de toda razão. Afinal, eu sou o que sou ou sou o que tenho?
Ó! Lá se vai mais um que se entrega ao pensamento brilhante de que ter é ser.
Esse ano é ano de votar. Votar em quem será o melhor jogador brasileiro na copa do mundo ou votar em que nos representará pelos próximos quatro anos? Afinal, é mais importante o hexa ou ter uma sociedade comum a todos? Vai saber, vai saber..
Acho que Rousseau tava certo. É mais fácil acreditar que a sociedade corrompe-nos do que redime. Por quê somos assim? Por quê somos formados para não ter formação de opinião? Desserviço é isso. Se o jovem é a revolução e se é mesmo que existe democracia, por que fazem-nos crer que tudo é possível e que o impossível faz parte de outro mundo?
Se tudo fosse possível, a pressa não existiria. Quem tem fome, tem pressa.
Se tudo fosse possível, eu não veria pessoas nas ruas, abandonadas como objetos sem o menor valor. É ano de eleição, né? Já havia esquecido. Será que esses moradores em situação de rua sabem o que é voto? NÃO! São eles indigentes então? CLARO QUE NÃO.
Eles esperam por nós que pelo menos temos acesso ao conhecimento, possamos responder por eles! Eles tem pressa de fome, nós ao menos deveríamos ter pressa de atitude.
Me revolto com a elite que teme o assalto, teme a morte, teme o sequestro, mas, não tá nem aí para o contexto dessa obra em B&W que é a miséria.
Eu temo a morte, temo a falência de meu poder de decisão, temo a falência de minha razão.
Se ela morrer, tadinho de mim. Mais um operário serei e na fadiga ficarei, e é isso que eles querem, é isso que eles aguardam. Mas calma, se eu me questiono, vou além.
Quer um mundo melhor? Se questione.