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Sou um andarilho falastrão.

segunda-feira, 14 de março de 2011

tererere re

Eu vi que tudo pode ser diferente, diferente, diferente, assim como Arial 14

Eu vi, também, que tudo não pode ser diferente, diferente, assim como tahoma 14

Mas, mãe, quem disse que você pode me falar isso.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

QUERO!


Dormir.

Dormir, para alguns, pode significar preguiça, falta de vontade pra tudo ou, até mesmo, prazer. Dormir, para outros, pode significar remédio. Remédio que não cura, mas esconde a dor de quem a sente. É uma derrota tão grande ver quem você ama sofrer e não poder fazer absolutamente nada.

VIDA

A vida é complexa demais. Todos os prazeres e sentimentos que temos servem para nos manter vivos, não? O sentimento de saudade é o paradigma dessa observação.

ADEUS

Ou até logo? Duvidamos, sempre duvidamos para onde vamos quando somos obrigados a colocar um ponto final em nossa história. Afinal, é adeus ou até logo?

Você tem fé? Acredita em que? Eu sempre apostei todas minhas fichas no amor.

LABIRINTO

Estou num deles.

SORRISO ALHEIO

Esse é meu principal objetivo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A máquina

Abandonada foi ela, encontrada por Martine, abandonado também. A solidão, tão reconhecida e renegada, acabara de conhecê-lo. Martine, vinte e três anos de pura vida, saudável, feliz e, às vezes, quieto. Resolvera encontrar-se em mais um de seus dias. Sua rotina o fizera prisioneiro. Martine, chamado por seus colegas de indeciso, nunca se contentava com o mundo, muito menos com sua vida. Seu porão, único amigo encontrado nas estações, era repleto de objetos esquecidos. Entre eles, encontrou uma máquina de escrever – muito velha, por sinal. Fabricada em 1970, período de ditadura militar em seu país. Em seu raro ócio, resolveu tentar descobrir-se através da escrita. O início, como sempre, foi difícil. Não sabia o que escrever, tinha muitas idéias, porém, efêmeras. Iam embora, assim como os carteiros em dias de chuva. Martine era um rapaz completo – para os outros, claro – acordava cedo, freqüentava as aulas de Filosofia, escrevia cartas para as pessoas analfabetas que queriam manter contato com seus entes e, aos finais de semana, nos últimos meses, ia com sua mulher, Coralina, para os jogos de azar. Coralina era uma mulher robusta, aonde chegava causava frisson aos presentes. Filha do prefeito da cidade, freqüentava os melhores lugares, usava as melhores roupas e, é claro, usufruía de tudo em excesso. Certo dia, aliás, perguntara a Martine se ele não gostaria de mudar de curso, tornar-se como o pai dela, um homem respeitado em toda cidade, afinal, para ela, Filosofia era uma ciência muito desnecessária para uma sociedade movida a onças e peixes. Martine, com seu jeito intelectual, sempre inventava uma desculpa qualquer.

- Veja bem, Coralina, sei que seu pai é um prefeito renomado, todos o respeitam, só, que, eu prefiro continuar estudando as retóricas dos sofistas, afinal, seu pai, sem se quer saber, utilizou da persuasão, dos sofistas, para encher seu pasto de vacas que só queriam o capim de cada dia.

Sempre quando tinham essas conversas o ambiente ficava calado.

Continua...


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Imagem retirada do site: http://alanpereira.arteblog.com.br/48591/Desenho-de-Observacao-Modelo-Vivo-02/

sábado, 21 de agosto de 2010

A preguiça de contar verdades

O dia primeiro de Abril ficará marcado para toda história da humanidade, porque cientistas da UFP, Universidade Federal dos Preguiçosos, descobriram a cura para a preguiça. Elídio, cientista e coordenador de pesquisas da Universidade, desempenhou durante cinco anos testes para descobrir os sintomas, as causas e os efeitos da preguiça para chegar à cura. Durante esse período, vários colaboradoras serviram-se de cobaia para realização de testes, entre eles, o de dormir durante 22 horas ininterruptas. Flávio, um dos colaboradores, mais conhecido como bicho preguiça, afirmou que dormir durante vinte e duas horas foi fácil, difícil foi ficar acordado durante duas horas, período que utilizava para ir ao banheiro e alimentar-se. A Universidade tem a intenção, junto ao Governo, de, se possível, começar a comercializar os remédios contra a preguiça: venda de camas, lençóis, travesseiros e pantufas. O próximo passo da Universidade é descobrir a cura para a mentira, dando fim ao dia 1º de Abril.